O Grêmio trabalha com o Couto Pereira como plano A para mandar a partida contra o Fluminense, em 13 de agosto, pelas oitavas de final da Libertadores. Apesar da expectativa de disputar a partida na Arena, o clube alega nos bastidores não ter recebido informações da gestora do estádio sobre o andamento das obras e o prazo de liberação da praça esportiva.
No Brasileirão, o Tricolor escolheu Caxias do Sul como sua base provisória. Na Libertadores, porém, isso não será possível, uma vez que tanto o Centenário quanto o Alfredo Jaconi têm capacidade inferior a 20 mil torcedores, mínimo exigido pela Conmebol para os mata-matas da competição.
Por conta disso, a direção gremista trabalha com duas opções para mandar o jogo contra os cariocas: o estádio do Coritiba, hoje o plano A, ou a Arena, que, por conta deste cenário de incerteza, é o plano B neste momento.
O prazo para a confirmação do local da partida contra o Fluminense, dia 13 de agosto, ainda é longo, mas a Conmebol tem por praxe realizar vistorias nos estádios antes das partidas pela Libertadores e Sul-Americana. Por isso, existe uma certa urgência em indicar um estádio para a entidade.
Pelas redes sociais, a Arena Porto-Alegrense vem mostrando o trabalho que é realizado para a recuperação das áreas atingidas pela enchente. Nos bastidores, a gestora demonstra confiança em concluir os reparos necessários até o fim de julho ou início de agosto. Contudo, o Grêmio alega que não recebeu informações e nem garantias sobre isso.
A Arena já realizou a troca total do gramado, que ficou mais de 20 dias submerso. O maior problema, porém, envolve o retorno da energia elétrica, uma vez que a subestação que alimenta o estádio foi totalmente inundada durante a enchente. Até este momento, vem sendo necessário o uso de geradores.