Vina pode voltar a vestir a camisa do Grêmio. Vinculado ao Al-Hazm, da Arábia Saudita, até a metade de 2025, o meia-atacante de 33 anos tenta uma liberação para retornar ao futebol brasileiro.
Recentemente, o jogador visitou a concentração gremista em Curitiba e conversou com os dirigentes sobre uma possível repatriação. A questão financeira é um empecilho, mas o atleta deseja deixar o clube que, ao final da temporada árabe, acabou na última colocação e, portanto, rebaixado no Campeonato Saudita.
O atleta serviria como um substituto para Cristaldo, além de também poder atuar improvisado como centroavante, justamente as duas funções que o Tricolor busca se reforçar na janela de transferências de julho. Por isso, teria o aval do técnico Renato Portaluppi. Porém, questionado publicamente sobre um possível retorno de seu ex-comandado, o treinador despistou.
— Não vou falar de contratações em um momento como esse. Isso falo sempre com meu presidente, vice, é papo para quatro paredes. Não vou falar nem sim, nem não para esses dois jogadores. E, com o problema no nosso Estado, temos problema também financeiro — disse ele após o empate com o Estudiantes, pela Libertadores.
Apesar da rápida identificação com o Grêmio, Vina teve uma passagem curta por Porto Alegre, entre fevereiro e julho do ano passado, quando foi cedido por empréstimo pelo Ceará. Deixou a Arena vendido ao clube árabe por R$ 4 milhões, com cerca de R$ 1,5 milhão permanecendo nos cofres gremistas.