Horas antes de encarar o Flamengo no Maracanã, o departamento jurídico do Grêmio conseguiu uma vitória nos bastidores. Em julgamento ocorrido nesta quinta-feira (13), o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) acolheu o recurso do Tricolor e absolveu por unanimidade o vice-presidente de futebol Antonio Brum.
Internamente, o clube comemora a decisão divulgada pelo STJD, por que mantém a primariedade do dirigente gremista. Ele havia sido punido pela Comissão Disciplinar com 15 dias de suspensão depois de ter sido denunciado por conta de incidentes ocorridos na derrota para o Vasco, em abril, na abertura do Brasileirão.
Na ocasião, o árbitro Flávio Rodrigues de Souza relatou em súmula que, ao se deslocar para o vestiário do Estádio de São Januário no intervalo da partida, foi interpelado por Brum “de forma desrespeitosa e ostensiva”, havendo a necessidade de intervenção policial para contê-lo.
O dirigente gremista protestou a marcação de um pênalti em favor do Grêmio pelo fato da bola ter atingido o braço do lateral-esquerdo Lucas Piton dentro da área vascaína. Porém, nada foi marcado.
— Lamento falar de novo desse assunto. Mas não podia deixar de vir falar em nome da delegação e de 9 milhões de torcedores dessa vergonha que vimos aqui. Estou incrédulo com o que aconteceu. É um episódio triste para o futebol brasileiro — declarou o dirigente em entrevista coletiva após o jogo.
Esta é a segunda ação jurídica do Grêmio exitosa na semana. Na última terça (11), o STJD retirou da pauta o julgamento do técnico Renato Portaluppi e dos atacantes Nathan Fernandes e Diego Costa por reclamações feitas na derrota para o Bahia, em Salvador, pela quarta rodada. Assim, deixou os dois primeiros aptos a atuarem no Maracanã nesta quinta-feira.
