Partiu dos pés de Diego Costa os dois gritos mais importantes da final do Gauchão, neste sábado (6), na Arena. O primeiro, aos 43 minutos da etapa inicial, quando o centroavante chutou rasteiro de fora da área, contando com o desvio adversário, e fez o gol da virada tricolor sobre o Juventude. A segunda vibração, já com as palavras de "é campeão", veio a quatro minutos de se esgotar o tempo regulamentar, no passe feito para Nathan Fernandes marcar o terceiro do Grêmio.
Além da dedicação ao coletivo, segurando a bola no ataque e preparando a assistência aos companheiros, Diego Costa alcançou a artilharia do Gauchão, com seis gols em seis jogos — a artilharia é divida com Cristaldo, também balançou a rede em seis oportunidades. A esperança de gols, anunciada em fevereiro deste ano, tornou-se realidade.
— O time deu uma resposta muito importante. Em nenhum momento, se abateu. Independentemente da dificuldade, a gente mostrou garra, qualidade. A ambição é de um time que quer ser campeão. Acho que isso se notou dentro de campo — afirmou o jogador logo após o término da partida, que teve vitória de 3 a 1 sobre o Juventude.
Diego Costa foi substituído aos 46 minutos do segundo tempo. Deu lugar a João Pedro Galvão e saiu ovacionado pela massa gremista na Arena com 51.168 torcedores.
— Eu sabia que precisava só estar em uma pré-temporada, em um lugar que as coisas começassem pelo princípio. Em nenhum momento eu tinha dúvida do que eu poderia fazer. Quando eu cheguei aqui, o pessoal me acolheu. Me dediquei bastante. Não é fácil para mim estar longe das minhas filhas, abdicar de cercas coisas. Eu não vim a passeio — acrescentou o centroavante.
Mais do que nunca, Luis Suárez se tornou uma boa lembrança para a nação tricolor. Se o uruguaio se eternizou na história do clube com um título do Estadual e os gols marcados no ano passado, Diego Costa segue a mesma trilha. O brasileiro, naturalizado espanhol, foi além e colocou uma estrela a mais na trajetória vitoriosa que começa a construir: faz parte do segundo grupo da história de 121 anos do Grêmio a conquistar o heptacampeonato do Gauchão, feito que até então só tinha ocorrido em 1968.