Apesar da logística especial montada para a partida contra o The Strongest, na estreia da Libertadores, o Grêmio sucumbiu na altitude de 3,6 mil metros de La Paz, na Bolívia. O time reserva escalado por Renato Portaluppi perdeu por 2 a 0 no estádio Hernando Siles.
Na entrevista coletiva, após a partida, o volante Dodi elogiou a programação do clube, que manteve a delegação em Santa Cruz de la Sierra e subiu para La Paz poucas horas antes do jogo. Para o atleta, a culpa da derrota não pode ficar na culpa da altitude.
— Acho que o Grêmio pensou na melhor logística. Não tem o que reclamar. A altitude não pode servir de desculpa. A gente falhou. Agora é corrigir os erros para, no próximo jogo, não acontecer de novo — comentou Dodi.
Na saída de campo, contudo, Du Queiroz, companheiro de Dodi no meio campo, afirmou que os gols do adversário surgiram de cruzamentos, lances com os quais o Grêmio já saberia que teria dificuldades. O ar rarefeito de La Paz torna a bola mais rápida do que os jogadores brasileiros estão acostumados.
— Aqui na altitude é muito difícil jogar. Conseguimos ficar com a posse da bola. Tomamos dois gols de cruzamentos. Sabíamos que ia ter dificuldade nisso. Bola muito rápida — avaliou Du Queiroz.
O próximo duelo do Grêmio na competição continental é na terça-feira (9), às 19h, diante do Huachipato, na Arena, pela segunda rodada da fase de grupos. Antes, no sábado (6), às 16h30min, o Grêmio encara o Juventude no jogo de volta da final do Gauchão.