O 2024 do Grêmio será derradeiro. Depois de um primeiro ano dos sonhos após o retorno à Série A, o clube volta a disputar uma Libertadores da América. A última, você lembra? Foi apenas a fase preliminar, na realidade, com a eliminação melancólica (e bastante contestável) diante do Independiente del Valle, no tenebroso ano de 2021. Desde então muita coisa aconteceu. O pesadelo de uma segunda divisão, um sonho de Suárez e o retorno ao lugar de onde nunca deveria ter saído.
Em 2024, o Grêmio terá a sua Libertadores mais importante da história em disputa. Vale vaga para o já conhecido Intercontinental do final do ano, mas também a última chance de mais um brasileiro se juntar a Flamengo, Palmeiras e Fluminense na disputa do novo Mundial, em 2025. Por isso, é importante enxergar a competição, que é tão costumeira para o clube, como uma obsessão.
Ainda, em 2024, o Grêmio terá um Brasileirão duro, difícil e com muito mais desafios. Terá desfalques, terá prováveis reservas e precisará da compreensão da torcida nos momentos de turbulência. Na Copa do Brasil, terá uma vantagem em relação ao ano passado: começará da terceira fase, e não precisará fazer um longo caminho até uma eventual final. Já no Gauchão, brigará com o rival, mas é fundamental defender a hegemonia no Estado.
O que já sabemos que ocorrerá?
A casa cheia, o apoio incondicional e a certeza de que clube e torcida caminharão juntos atrás dos objetivos da temporada. Cânticos retumbarão pela Arena, a garra de quem não abandona será ainda mais forte e a busca pelo tão sonhado tetracampeonato da Libertadores incentivará que, a cada partida disputada, os adversários tenham a certeza de que não enfrentam 11 jogadores adversários, mas sim uma legião de milhares de gremistas alentando a cada segundo em que a bola rolar e as chances da conquista ainda existirem.