Luan, do Grêmio, decidiu não prosseguir com uma queixa contra torcedores do Corinthians que invadiram um motel em São Paulo com o intuito de agredi-lo, em julho, período em que ainda fazia parte do clube paulista.
Como o caso é tipificado como um crime que requer a representação da vítima para proceder com a acusação dos agressores, o inquérito foi arquivado. Além de Luan, os amigos que o acompanhavam no momento também optaram por retirar as acusações, uma ação juridicamente denominada de "retratação da representação", conforme relatado pelas autoridades competentes.
Conforme o ge, apesar de o prazo para representação ainda estar vigente, que é de seis meses, informações indicam que Luan não tem a intenção de retomar a investigação. A polícia civil já havia identificado e indiciado sete pessoas. Entretanto, embora tenham sido feitos relatos de que o grupo estava armado durante a invasão, não foram encontradas provas que confirmassem essa alegação.
Sobre o caso
O incidente ocorreu durante a madrugada do dia 4 de julho, quando os torcedores invadiram o motel localizado na zona oeste de São Paulo. Luan foi retirado de seu quarto e sofreu agressões, fato evidenciado pela publicação de uma foto em que sua bermuda estava manchada de sangue.
Posteriormente, os agressores compartilharam imagens e fotografias nas redes sociais comemorando o ocorrido. Luan já estava afastado do elenco do Corinthians desde que retornou de seu empréstimo ao Santos. Esse episódio marcou o encerramento da estadia do jogador no Corinthians. Um acordo de rescisão de contrato foi alcançado, permitindo que ele se transferisse para o Grêmio. No Tricolor, ele entrou em quatro jogos do Brasileirão.