O Grêmio já está pensando no elenco que será formado para a temporada de 2024. Ainda que esteja focada na disputa da segunda metade do Brasileirão deste ano, a direção garante que "pensa grande" quando o assunto é a reposição de Luiz Suárez, que deixará o clube em dezembro. Por isso, um dos nomes que foi sondado é o de Bruno Henrique, de 33 anos, que tem contrato até o fim do ano com o Flamengo.
Até o momento, segundo apurou GZH, houve apenas uma conversa considerada "muito preliminar". Uma sondagem para saber a situação contratual do jogador, valores e sua vontade em relação ao futuro. O Tricolor ouviu que o atleta dá preferência a uma renovação com o Flamengo e, caso isso não acontecesse, gostaria de receber um salário de cerca de R$ 1,5 milhão mensais e mais o pagamento de R$ 15 milhões de luvas pela assinatura do contrato.
A direção gremista vai aguardar o desfecho das conversas do atacante com o clube carioca e, por isso, não há nenhuma negociação em andamento hoje. O Flamengo, por sua vez, só deve dar andamento nas tratativas de renovação após os jogos das finais da Copa do Brasil. O clube carioca quer uma extensão contratual de mais um ano, enquanto o atleta tem interesse em uma prorrogação por mais dois anos. No Rio de Janeiro, há otimismo de que a renovação acontecerá de forma natural.
Em Porto Alegre, o Grêmio nega oficialmente a procura por Bruno Henrique, mas faz elogios ao desempenho do jogador.
— Posso dizer que é um grande jogador, mas que não tem absolutamente nada conosco. Não procuramos ou conversamos. Tem contrato com o Flamengo. É um grandessíssimo jogado. Mas que por enquanto não tem nada. Nem sondagem — disse o presidente Alberto Guerra em entrevista à Rádio Gaúcha e GZH.
A direção garante que uma contratação de grande resposta em campo deverá ser realizada para repor a saída de Suárez, ainda que haja dificuldades de encontrar alguém com o currículo do uruguaio.
— Estou mais preocupado com o início do segundo turno do Brasileirão do que lá na frente (2024), mas se eu dissesse que não estamos pensando no time do ano que vem, estaria mentindo. O Suárez é insubstituível. A gente sabe da repercussão da contratação dele. Querer substituir alguém que é insubstituível não é o nosso objetivo. A ideia é repor à altura um jogador que, primeiro, dentro de campo dê a resposta desportiva. Segundo, se ele puder, fora de campo, ser um ídolo e com esse apelo de marketing, obviamente vamos correr atrás. A nossa ação do Suárez não morre nele, a gente pensa grande — salientou Guerra.