O empate sem gols com o Ypiranga, no último sábado (11), deixou uma lição para o grupo do Grêmio visando o novo enfrentamento com o time de Erechim, pelas semifinais do Gauchão. Há atenção sobre a condição do gramado do estádio Colosso da Lagoa, que recebeu o jogo da última rodada da primeira fase da competição e será o palco da primeira partida da disputa de mata-mata.
No primeiro tempo do confronto, o Grêmio teve vários erros na saída de bola através dos defensores, algo que foi justificado pelo auxiliar Alexandre Mendes como uma consequência da condição do gramado.
— Na maioria das vezes, um time como o Grêmio tem o hábito de jogar em campos melhores. Então, não falando mal do campo do Ypiranga, mas tivemos dificuldade de adaptação. Isso não é desculpa. Erramos em algumas situações de saída de bola, mas conseguimos fazer a cobertura — afirmou.
A demora para a adaptação ao gramado será algo trabalhado pelo técnico Renato Portaluppi durante a semana.
— Serve de lição, sim. Nós tivemos muita dificuldade porque nosso time é uma equipe de toque. Nós vamos ter muita dificuldade no próximo jogo. Até os jogadores do Ypiranga estavam reclamando do campo. É um campo com grama alta e muito irregular. Então, dificulta mais o nosso acesso porque nossa equipe é de aproximação e jogo apoiado. Dificulta bastante — concluiu.
Grêmio e Ypiranga voltam a se enfrentar no próximo domingo (19), às 16h, no Colosso da Lagoa. A partida de volta acontecerá no sábado seguinte, dia 25, às 16h30min, na Arena. Antes da semifinais do Gauchão, o Tricolor recebe o Ferroviário-CE, na quinta-feira (16), 20h, na Arena, pela segunda fase da Copa do Brasil.