
* Colaborou Bruno Flores
As conversas desta terça-feira (6) não aproximaram Kannemann e Grêmio. A diferença na pedida salarial do jogador em relação ao que é oferecido pelo clube ainda é significativa. O técnico Renato Portaluppi está ativamente envolvido no processo para tentar viabilizar a permanência do zagueiro. Uma nova rodada de negociações acontecerá nesta quarta-feira (7), mas existe pouco otimismo nas partes pelo acerto.
Renato Portaluppi abriu mão de dois dias das férias e retornou nesta terça-feira (6) a Porto Alegre para tentar ajudar na solução do impasse. O técnico conversou com Kannemann, com o vice de futebol Paulo Caleffi e o diretor de futebol Antonio Brum. Mas a intervenção de Renato não foi o suficiente para solucionar a questão.
O Grêmio mantém o discurso de que deseja a permanência de Kannemann, mas que não tem condições financeiras de comprometer um salário tão alto a um jogador com histórico recente de pouca disponibilidade. O zagueiro também conta com a vontade de seguir no Tricolor, mas entende que fez uma série de sacrifícios ao jogar lesionado e que o clube sabe que ele está plenamente recuperado.
O empresário de Kannemann pediu um contrato de quatro anos, com a manutenção do salário atual do argentino. O jogador recebe mais de R$ 1 milhão por mês. O Grêmio fez duas propostas até o momento: uma de R$ 400 mil, com o pagamento de bônus por participação em mais de 60% e 80% dos jogos, e dois anos de contrato. A segunda oferta prevê R$ 450 mil de salário, com a mesma bonificação, e também dois anos de vínculo.