![Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/5/6/3/0/3/2/4_fc22ee0d58b9b6c/4230365_7ad49d93a525b51.jpg?w=700)
A decisão do Grêmio de não utilizar a camisa rosa contra o CSA foi tomada pela direção do clube. Apesar da programação divulgada pelos canais de comunicação do Tricolor de que o fardamento seria utilizado no jogo da última terça-feira (4), os jogadores apenas entraram em campo e cumpriram o cerimonial de início de jogo da CBF com os uniformes. O técnico Renato Portaluppi também vestiu a camisa para conceder entrevista coletiva após o jogo. Segundo o presidente Romildo Bolzan, a opção de jogar com a camisa tricolor aconteceu pela necessidade de manter o foco apenas nas questões do campeonato.
- O jogo se revestia de caráter decisivo. Entendemos que jogar com uniforme principal seria a melhor solução. Entramos em campo e, depois, o Renato usou a camisa como homenagem. Não descartamos fazer uma partida com a camisa rosa, mas não enquanto estivermos decidindo o campeonato - afirmou Bolzan.
Por conta desta definição, o Grêmio também não deve utilizar o fardamento contra o Bahia. A partida contra os baianos será a última do clube na Arena no mês de outubro, mote de campanha de prevenção ao câncer de mama. O calendário de jogos do clube no mês da campanha ainda terá as partidas contra Londrina neste sábado (8), o Náutico (23) e o Tombense (28). Mas esses jogos serão fora de casa.
— Não descartamos a hipótese de usar mais adiante. Mas vamos privilegiar a cultura do clube — disse Bolzan.
A ideia de vestir rosa cumpriu uma série de protocolos internos. Como o estatuto veda a utilização de fardamentos que não sejam predominantemente azuis, pretos ou brancos, o caminho para a exceção estava garantido. As Gurias Gremistas utilizaram camisas na cor rosa no ano passado.
—Elas não estavam decidindo uma situação importante — justificou Bolzan.
Em contato com GZH, o presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Biedermann, afirmou que a posição do órgão foi pela liberação do uso. O Conselho de Administração encaminhou uma consulta, que foi analisada pela comissão de assuntos legais e estatutários. Por conta da relevância da causa, o parecer foi unânime pela liberação do uso da camisa rosa. Um conselheiro publicou mensagens em uma rede social contestando a iniciativa, mas Biedermann garantiu que o Conselho Deliberativo não recebeu nenhum objeção formal.