O Grêmio trata o ciclo de contratações encerrado neste momento. Apesar dos dirigentes garantirem atenção ao mercado, o Tricolor somente poderá apresentar alguma novidade em caso de negócio de ocasião. A procura por um lateral-direito perdeu força por três motivos: a evolução de Rodrigo Ferreira, o titular da posição, as dificuldades financeiras para fechar as contas e a recusa de Mario Fernandes para atuar em 2022.
O departamento de futebol prospectou nos últimos meses as possibilidades de reforços para diversas posições. A busca por um novo ala estava como uma prioridade, mas ficou escanteada em virtude, principalmente, do alto gasto mensal com o elenco. Pelo rebaixamento à Série B, as receitas foram enxugadas nos cofres da Arena. O objetivo seria gastar cerca de R$ 7 milhões, porém as liberações não foram alcançadas e o gasto jamais baixou dos R$ 10 milhões. Soma-se a questão que um novo jogador para o setor seria uma incógnita. Logo, a contratação deveria ser “afirmada” e não uma aposta, o que aumentaria os custos.
Mario Fernandes, considerado o nome ideal, relatou no primeiro semestre aos dirigentes o desejo de ficar afastado dos gramados até o final deste ano. Apesar do assédio gremista e do Santos, o defensor, naturalizado russo, mantém a palavra.
Outro motivo alegado nos bastidores para sustentar a contratação de outro lateral é o crescimento de rendimento de Rodrigo Ferreira. Apesar de não ter marcado gol ou colaborado com assistência, ele vem melhorando suas atuações. São 13 jogos com a camisa do Tricolor. Está previsto no contrato de cessão do Mirassol-SP a compra dos direitos econômicos caso ele atue em 25 confrontos por 45 minutos.
Edílson, que retornou ao Grêmio para a terceira passagem, está recuperado de lesão na coxa direita e deve ficar na reserva em Campinas, diante do Guarani, na próxima rodada da Segunda Divisão. A comissão técnica avalia ainda que Rodrigues, Sarará e Jhonata Varela podem ser improvisados no setor. Desta forma, a opção gremista será por apostar nos profissionais já à disposição para reconduzir a equipe à elite do Brasileirão.