Com interesse em recontratar Mário Fernandes, o Grêmio já sabe que o atleta, caso aceite o convite para retornar ao clube, não ocupará vaga de estrangeiro. Diferentemente de Elkeson, que para virar chinês foi obrigado a abrir mão da nacionalidade brasileira. Na regulamentação russa, no entanto, o cidadão não precisa deixar o passaporte original.
Segundo as regras do país do leste europeu, a dupla cidadania é permitida desde 2020. Mário Fernandes atuou no CSKA Moscou por uma década. Pelo vínculo criado no local, em 2016, recebeu o convite para se naturalizar. Inclusive, o atleta disputou a Copa do Mundo de 2018 como titular da seleção russa.
O estafe do profissional confirma que ele mantém a documentação brasileira, mesmo com o passaporte russo recentemente criado. A burocracia também é reduzida neste caso para resolver a regularização do jogador num eventual acerto com o Grêmio.
Especulado no Tricolor, o defensor não repetirá a situação de Elkeson. O atacante foi naturalizado pela China, que não permite o sistema de dupla nacionalidade. Atualmente, o elenco gremista conta com outros quatro estrangeiros, além do asiático: Kannemann, Benítez, Campaz e Villasanti.
Em competições da CBF, apenas cinco jogadores extracomunitários foram relacionados por partida. Desta forma, caso confirme o retorno de Mário Fernandes, os dirigentes não precisam pensar em liberar algum profissional pensando em abrir espaço para o defensor.