A negociação entre Grêmio e Lucas Leiva segue distante de um final feliz. Hoje, o principal nó a ser desatado é o salário que o atleta ganharia em 2023, em caso de o clube conquistar o acesso à Série A. Outro obstáculo, mais fácil de ser contornado, é o tempo de contrato. Uma nova reunião entre as partes deve ocorrer ao longo desta semana.
Conforme apurado por GZH, o Grêmio oferece um salário de R$ 350 mil mensais e contrato até dezembro de 2023, mas os termos não são irredutíveis. O clube admite aumentar o valor para R$ 450 mil no ano que vem, em caso de acesso, e não descarta totalmente a possibilidade de fazer um vínculo mais longo, até dezembro de 2024.
Lucas Leiva e seu estafe, por sua vez, concordam em receber um salário de R$ 350 mil em 2022, em meio ao calvário da Série B, quando as receitas tricolores despencaram em relação ao ano passado. Porém, além de um contrato de dois anos e meio, o volante quer uma valorização salarial maior para 2023, caso o Tricolor confirme a volta para a Série A.
A pedida inicial do estafe do volante para o próximo ano foi de um salário de R$ 600 mil mensais. Lucas Leiva e seus agentes entendem que o valor seria justo e dentro da realidade do mercado brasileiro, considerando o vasto currículo do jogador em clubes de ponta da Europa e a média salarial do atual grupo tricolor.
A direção gremista, por sua vez, concorda que o currículo do volante é inquestionável, mas alega que, independentemente de conquistar o acesso, a realidade financeira do clube agora é outra. Logo, não haveria verba no orçamento para atender a pedida do atleta.
Grêmio e Lucas Leiva devem realizar uma nova conversa nesta semana para tentar desatar os nós que ainda restam. O jogador analisa também uma proposta do Botafogo.