O presidente Romildo Bolzan comemorou a vitória por 2 a 0 do Grêmio sobre o CRB, que cravou o time como principal candidato a subir para a Série A do Brasileirão. Após o jogo, o dirigente celebrou a ascensão da equipe em busca do acesso.
Mas a entrevista também abordou temas polêmicos. Um deles foi sobre arbitragem. A partida, apesar do resultado tranquilo, teve dois lances controversos, o gol anulado de Elias e a expulsão de Elias. Disse Romildo:
— O Grêmio tem os meios para fazer as reclamações. E sabe como fazer. No ano passado tivemos reconhecimento de injustiças de arbitragem. Inclusive este ano. Nos causou desconfiança da arbitragem o lance com o Ricardinho (contra a Chapecoense). Aquilo é escandaloso. Sempre é bom fazer os alertas para que não seja repetido.
Romildo também elogiou Bitello, que recentemente renovou contrato e teve uma valorização salarial. Disse ainda que não houve conversa sobre uma possível extensão do vínculo de Kannemann, que se encerra no final do ano. E sobre Campaz, afirmou confiar na recuperação do colombiano:
— Chegou numa fase de adaptação, no início deste ano teve grande participação, achou sua posição em campo, mas teve um decréscimo nessas últimas duas partidas. Então temos de dar confiança, orientar, estimular. Essas dificuldades podem ser ultrapassadas, é um guri ainda. Ninguém duvida da capacidade técnica, então vamos dar segurança ao atleta.
O dirigente falou ainda sobre as ofensas dirigidas a Roger Machado durante o jogo contra o Operário-PR na quarta-feira. Na ocasião, torcedores do clube paranaense teriam xingado o técnico gremista usando os nomes de seus familiares.
— Vocês não têm ideia do que ouvi. Fui campeão, mas ouvi tanta coisa. Vamos combinar que o futebol não comporta mais esse tipo de comportamento. Grêmio emitiu um comunicado de apoio ao Roger e ele mesmo deu o assunto como encerrado. Duvido que tenha alguém aqui que seja pai, filho, avô, que goste de ouvir nominalmente alguma situação que ofenda eles. Aquilo não é no nível do jogo — finalizou Romildo.