Com a chegada de Elkeson perto de ser anunciada, o Grêmio voltaria a ocupar cinco vagas de estrangeiros, limite permitido em competições da CBF. Apesar de ser baiano, em 2019 o brasileiro se naturalizou chinês para atuar pela seleção asiática. Desta forma, como teve de renunciar ao passaporte do país natal, o atleta ocuparia vaga extracomunitária na Arena.
Além do provável reforço, a equipe conta com outros quatro atletas sul-americanos: o paraguaio Villasanti, o colombiano Campaz, os argentinos Kannemann e Benítez. Por isso, no momento, a direção gremista descarta buscar jogadores que não sejam brasileiros.
No regulamento geral de torneios organizados pela CBF, a regra permite apenas cinco atletas relacionados por partida que não sejam brasileiros. Assim, caso o clube traga um sexto nome, não poderia utilizar todos os estrangeiros ao mesmo tempo.
Segundo o departamento de futebol do clube, Elkeson, que na China teve o nome transformado em "Ai Kesen", ainda mira possibilidade de atuar pelos asiáticos visando o ciclo para a Copa do Mundo de 2026. Desta forma, já que não é possível ter dupla nacionalidade por regras locais, ele seguirá com o vínculo atual.
Outra questão possível seria a dupla nacionalidade por Walter Kannemann. No Brasil desde 2016, o argentino tem um filho que nasceu em Porto Alegre.
Porém, conforme consulta da reportagem aos dirigentes, a questão não foi cogitada até o momento. Sendo assim, o Grêmio deverá seguir com os atletas que estão à disposição.