Titular com Roger Machado, Villasanti vive novo momento no Grêmio. Ele tem atuado como primeiro meio-campista com a nova comissão técnica. O jogador só não atuou diante do Mirassol-SP pelo traumatismo craniano sofrido antes do Gre-Nal que seria realizado em 26 de fevereiro. O episódio foi comentado pelo atleta em material divulgado pelo clube.
— Lembro de pouca coisa. Foi um susto muito grande para mim, para meus companheiros e também para minha família. Acho que serviu muito de aprendizado para todos, para que todos pensemos mais as coisas. Que se tenha ciência de que os jogadores também têm família e que trabalham todos no dia a dia. Foi um susto muito grande, mas graças a Deus já passou e estou bem — comentou o jogador, que completou:
— Tinha dores normais pela pedrada, mas depois me recuperei bem. Os médicos do clube foram muito bons comigo, os companheiros, muita gente que falou para mim, mandaram muito apoio e passou tudo muito rápido. Nem quero lembrar mais do que aconteceu.
Sobre o confronto deste final de semana, o camisa 27 projeta dificuldades para ambos os lados. Ele admite que o rendimento gremista deve ser superior na comparação com a derrota no Beira-Rio, no duelo 435, em 9 de março:
— Acho que vai ser um jogo muito difícil. No jogo passado não fomos bem. Não acertamos muitas coisas e acho que por isso vai ser um jogo muito difícil para nós e para eles. A equipe está se preparando muito bem e vamos entrar no jogo com vontade de ganhar.
Villasanti terá uma rotina diferente do restante do elenco. Na manhã de domingo (20), ele se deslocará para o Paraguai para defender o seu país. Apesar da eliminação, o volante fica à disposição para as duas últimas rodadas das eliminatórias contra o Equador e Peru. Desta forma, não joga na Arena, no embate da volta, e, eventualmente, da primeira decisão.
— Primeiro, minha cabeça está aqui no Grêmio no jogo de sábado. Meu primeiro objetivo é ganhar o Gre-Nal de sábado e depois ir à Seleção e cumprir com o meu país por mais que estejamos fora da Copa do Mundo do Catar, mas competir com a seleção sempre é um orgulho para qualquer um — finalizou.