O funcionário terceirizado da Arena que se envolveu em uma briga com jogadores, seguranças e membros da comissão técnica do Grêmio após o Gre-Nal 437, na quarta-feira (23), rebateu a versão do clube de que teria provocado atletas gremistas.
— Ele prestou depoimento e nega ter provocado — relata a delegada Laura Lopes, titular da 4ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, que investiga o caso.
Por meio de nota, um dia após o jogo, o Tricolor afirmou que "o homem incitou a torcida, provocando os goleiros e demais atletas durante o aquecimento, no pré-jogo" e, após o término da partida, "voltou a provocar os atletas, com gestos e palavras ofensivas, dando início à confusão generalizada". O rapaz não teve a identidade revelada.
Tanto o Grêmio quanto o funcionário terceirizado da Arena registraram boletim de ocorrência após o clássico, no posto da Polícia Civil no estádio. O homem prestou queixa por lesão corporal, enquanto o clube entrou com a reclamação por promover tumulto, praticar ou incitar a violência.
A apuração do caso segue em andamento. Além do homem envolvido na briga, que prestou depoimento, o Grêmio pediu que outros funcionários do estádio servissem como testemunham no Boletim de Ocorrência. Na segunda-feira (28), mais quatro pessoas serão ouvidas pela delegada.
Também por meio de comunicado enviado à imprensa, a Arena garantiu que "todas as medidas ao contratado já foram tomadas e o mesmo não atuará mais junto à Arena do Grêmio em outras oportunidades".