O Grêmio entra em campo nesta quarta-feira (16), às 19h, para enfrentar o União-FW. A partida é valida pela sétima rodada do Campeonato Gaúcho, e o Tricolor busca a vitória para se manter na liderança na tabela de classificação, mesmo que esteja desfalcado de seis jogadores.
Além das ausências dentro das quatro linhas, será o primeiro jogo sem o técnico Vagner Mancini, demitido na última segunda-feira. O técnico do grupo de transição, Cesar Lopes, utilizará o que tem de melhor, dentro das condições, para ir em busca dos três pontos na Arena União Frederiquense.
O jogo é tratado pelo departamento de futebol do Grêmio como uma transição. De acordo com o vice-presidente de futebol gremista, Denis Abrahão, o planejamento era utilizar a força máxima, mas a ideia teve de ser alterada.
— É uma transição da saída do Vagner para a chegada do Roger. Inclusive, vamos utilizar alguns jogadores do grupo de transição, que fazem parte do plantel e que estão sendo observados para permanecer no grupo principal. Não era o que nós imaginávamos. A nossa ideia era utilizar nossa força máxima, porém, temos de rever alguns conceitos. O planejamento, ele não é estático, ele sofre alterações durante o ano, e nós estamos fazendo essas alterações — explicou.
O motivo da mudança também se dá por conta das ausências. São quatro jogadores no departamento médico e dois preservados.
— Deixamos alguns jogadores em Porto Alegre, o Geromel e Diego Souza. Além disso, temos quatro jogadores no departamento médico (Campaz, Benítez, Pedro Lucas e Ferreirinha), que ficaram em Porto Alegre fazendo tratamento para estarem recuperados o mais rápido possível e retornarem aos gramados — projetou Abrahão.
Ainda segundo o vice de futebol tricolor, as chegadas de Roger Machado e Paulo Paixão foram bem aceitas pelo elenco. Após a saída de Vagner Mancini, a diretoria tricolor agiu rapidamente e buscou um treinador que conhece o clube e o ambiente do futebol gaúcho.
— A maioria dos jogadores conhece o trabalho do Roger e conhece o Paulo Paixão. Falou em futebol, falou em Paulo Paixão. Ele é uma lenda do futebol, e o Roger é um profissional formado no Grêmio desde os 14 anos e que faz parte da história do clube. Ele está voltando para casa. Foi muito bem aceito pelo grupo — finalizou o dirigente.