Além de vasculhar o mercado em busca de reforços, a direção do Grêmio também tem conversado com os atletas do atual elenco para tentar mantê-los em 2022, para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série B. Um deles é Ferreira, que teve uma reunião com dirigentes gremistas para discutir novas condições em seu contrato. Conforme o diretor-executivo Diego Cerri, a permanência do atacante na Arena é de interesse de ambas as partes e que as negociações estão evoluindo.
— É um jogador muito importante no nosso elenco. Estamos discutindo alguns itens, que são coisas internas. As conversas têm evoluído bem. Tudo que estamos fazendo é para melhorar uma situação para o Grêmio e para o Ferreira aqui dentro — destaca Cerri.
Segundo informações trazidas por GZH, o Grêmio teria oferecido um novo contrato com duração de três anos e um salário de R$ 300 mil mensais. Entre as cláusulas discutidas, a direção tricolor quer elevar a multa rescisória para clubes do exterior, que atualmente é de € 8 milhões (cerca de R$ 51 milhões), valor considerado baixo. No entanto, Diego Cerri afirmou que uma nova proposta ao jogador ainda não foi formalizada.
— Ainda não tem proposta concreta em cima da mesa, são conversas iniciais. Temos interesse que o Ferreira permaneça conosco. Aparentemente, o atleta e seu representante também têm interesse. Ele tem contrato conosco. Buscamos algum tipo de readequação, que seja interessante para o Grêmio e para o atleta — disse.
Com a queda para a Série B, a direção de futebol do Grêmio afirma que está buscando reduzir a folha salarial do grupo profissional em 50%. Dessa forma, está limitado para oferecer um grande rendimento para Ferreira, especialmente neste primeiro ano. No entanto, Cerri nega que o clube esteja renegociando salários ou premiações com os atletas do grupo, embora admita que o processo está sendo planejado.
— Ainda está em fase de elaboração. Essa foi uma ideia que surgiu e acabou tomando uma proporção diferente. Ainda estamos procurando entender a melhor forma, dentro do nosso orçamento, de poder ter uma equipe competitiva. E essa pode ser a melhor forma, mas ainda não há negociação com jogadores. Estamos enxugando a folha, com mais ou menos 50% menos do que o ano passado. Não estamos comprando atletas e tivemos que abrir mão de nomes com ganhos mais altos. É a realidade que temos — concluiu.