
Não há como medir o tamanho do prejuízo que o Grêmio terá com a ausência compulsória de seus torcedores no jogo deste sábado, em Chapecó. A torcida gremista faz muita falta no apoio presencial.
As dificuldades decorrentes da absurda punição revelam o quanto o Grêmio foi injustiçado neste episódio. Ilustro esta ausência com uma experiência de meu tempo de dirigente do departamento de futebol, que traduz com clareza meridiana o prejuízo gremista.
Na década de 1990, fomos jogar em Chapecó. Desde o aeroporto até a chegada ao hotel, havia uma multidão de torcedores em longa carreata acompanhando o ônibus que transportou a delegação. Depois, já devidamente hospedados, os profissionais gremistas não podiam sequer aparecer na porta do hotel, em face de uma multidão ainda maior, buscando algum contato com os atletas.
Lembro que comentei, à época, que, proporcionalmente, jamais tinha visto uma cidade com tamanho contingente de torcedores do Grêmio. O gremista do oeste catarinense é muito participativo e apaixonado pelo clube.
Imaginem agora, amigos leitores, a extensão do prejuízo que o Grêmio terá, pois, como disse antes, decisões absurdas extracampo, estão impedindo o povo tricolor de apoiar sua equipe. Óbvio que isto fará diferença, mas, por outro lado, poderá encher de brio os atletas tricolores para, com muita dedicação, saírem com uma vitória de Chapecó.