Autor de um dos gols na vitória contra o Ceará, Ferreira não preocupa o Grêmio para os próximos jogos. O jogador apresentou cãibras após a partida, mas a avaliação da comissão técnica é de que o processo é natural, afinal, ele ainda carece de ritmo devido aos recentes problemas físicos que teve.
O camisa 11 vivia uma seca de gols. A última vez que tinha balançado as redes havia sido contra o Inter, em 23 de maio, pela final do Gauchão. Desde então, foram 12 aparições na equipe até quebrar o jejum. O período foi marcado por duas ausências: covid-19 e lesão no joelho.
Após o Estadual, o atacante testou positivo para o coronavírus. O afastamento natural lhe fez perder treinamentos, ritmo de jogo e também massa muscular. Um trabalho particular foi feito, mas em 10 de julho ele teve uma lesão nos ligamentos do joelho direito. Desta vez, foram 50 dias longes dos gramados. Durante o tratamento, que teve puxão de orelha público de Felipão, ele teve negociação frustrada para deixar o clube.
O retorno ocorreu como reserva contra o Flamengo na Copa do Brasil. Ele ingressou na vaga de Douglas Costa, que saiu lesionado. Contra Corinthians e Ceará, foi titular. Apenas contra o time do Nordeste conseguiu ter lampejos dos bons momentos. A avaliação é de que seguirá em ascensão com uma sequência de jogos.
As dores musculares apresentadas na última partida são consideradas normais. Projeta-se que, no decorrer dos próximos confrontos, o problema não seja mais relatado. Logo, ele está à disposição para encarar novamente o Flamengo, tanto pelo torneio eliminatório, mas principalmente pelo Brasileirão no final de semana.
Com contrato até o final de 2024, Ferreira tem, na atual temporada, 33 partidas e 12 gols marcados. Na somatória geral pelo Tricolor, o atacante tem 78 jogos e 17 gols. A possível renovação, com aumento de multa rescisória contratual, será debatida somente após o final do Brasileirão, para não desviar o foco de livrar o clube do rebaixamento.