Depois de acertar a contratação do meio-campista paraguaio Mathias Villasanti, o Grêmio tenta, agora, um desfecho positivo por um meia articulador. O nome na mira, neste momento, é o de Jaminton Campaz, do Tolima. Durante as conversas, o Tricolor fez uma oferta de US$ 3 milhões (R$ 15, 7 milhões) pelo jogador de 21 anos, que foi recusada pelos colombianos.
Após a primeira negativa, o Grêmio elevou a oferta a US$ 4 milhões (21 milhões). Os dirigentes do Tricolor consideram o negócio difícil. Isso porque o Tolima pede, inicialmente, US$ 5 milhões (R$ 26,4 milhões) por 80% dos direitos do atleta. Os outros 20% pertencem ao próprio jogador.
Para desenrolar esta negociação, o Tricolor conta com a ajuda de Juan Pablo Pachón. O empresário, que também representa Miguel Borja, está em Porto Alegre intermediando os contatos com o Tolima. A ajuda é considerada importante, já que o Grêmio tem pressa em contratar um articulador para o técnico Luiz Felipe Scolari.
Campaz foi um dos destaques da campanha do Tolima na conquista do título do Apertura, um dos turnos do Campeonato Colombiano, no primeiro semestre. Por isso, está valorizado no mercado e tem despertado o interesse de outros clubes. O Talleres, da Argentina, e um clube dos Estados Unidos já teriam manifestado desejo de contar com o jogador.
O jogo duro do Tolima não é novidade. O clube é presidido pelo milionário Gabriel Camargo Salamanca — um ex-senador colombiano que investe na equipe da cidade de Ibagué desde os anos 1980 —, que costuma não levar em conta a pressão financeira de propostas por seus jogadores.