O Grêmio tinha obrigação de vencer a Chapecoense. Distanciou-se da lanterna e, por consequência, aproximou-se um pouco mais da saída da zona de rebaixamento. Dentro de um ritmo de normalidade, não foi grande atuação, mas suficiente para buscar três pontos.
O Tricolor teve dificuldade no trabalho coletivo, o que fez com que o time tivesse poucos destaques individuais. A Chapecoense teve duas chances logo no início, sendo que em uma delas fez o seu gol. Depois, foi dominada pelo Grêmio, que não criou chances de marcar.
A razão principal foi excesso de lentidão no meio, que de certa forma deixava o centroavante estreante Borja um tanto isolado no ataque. Penso que pela movimentação e marcação de gol importante, Alisson tenha sido um dos melhores do time.
Por incrível que possa parecer, Gabriel Chapecó foi destaque, tendo excelente desempenho sempre que chamado a intervir. Não chego a ponto de dizer que a atuação foi preocupante, mas torna-se absolutamente necessário um forte crescimento físico e técnico de alguns jogadores, especialmente de Douglas Costa, que permanece inteiramente sem força.
Há atletas que deverão voltar nas próximas rodadas, saindo do departamento médico, o que permitirá mais opções a Felipão. A propósito, se os atletas estivessem bem preparados fisicamente, Felipão teria escalado o que tinha de melhor a sua disposição e tal não se consumou pela ausência de melhor preparo físico.