O Grêmio monitora com ênfase o mercado europeu em busca de reforços para o segundo semestre. A direção também observa alguns nomes em países da América do Sul, embora neste caso haja menos perspectivas de negócio. Após uma análise, o clube descartou a contratação de jogadores no futebol brasileiro neste momento.
Conforme avaliação interna, o mercado nacional não tem nomes disponíveis e viáveis para as posições mais carentes da equipe, especialmente um meia-armador. Afinal, os jogadores que poderiam atender às necessidades do técnico Tiago Nunes não seriam liberados por seus clubes.
Por isso, o radar do Grêmio está voltado para o exterior. Alguns nomes até são observados em clubes sul-americanos, como o meia-atacante uruguaio Facundo Torres, 21 anos, do Peñarol-URU. Contudo, este mercado também é considerado restrito pela direção tricolor.
Desta forma, as atenções gremistas estão voltadas para a Europa. O clube acredita que a maior chance de contratar reforços de qualidade é investir em brasileiros, argentinos ou uruguaios que estejam de saída do futebol europeu.
Em 2020, por exemplo, o clube chegou perto de um acerto com o meia uruguaio Gastón Ramírez, da Sampdoria-ITA. Contudo, o atleta acabou optando por permanecer na Itália. Para 2021, um negócio neste perfil é cogitado.
De acordo com as regras da Fifa, jogadores contratados no exterior só podem ser registrados dentro da janela de transferências, prevista para o dia 1 de agosto. Logo, os reforços pretendidos pelo Grêmio só poderão estrear a partir desta data.
Publicamente, o Tricolor alega que a busca por reforços não é uma prioridade neste momento. Contudo, admite que pode contratar jogadores no segundo semestre para reposição do plantel. Neste caso, o foco está no setor ofensivo, especialmente um meia.