Após algumas conversas, Grêmio e Brenno celebraram a renovação contratual até o final de 2024. O goleiro foi valorizado internamente, prorrogou o seu vínculo e teve a sua multa rescisória elevada para dar mais tranquilidade ao clube. O Tricolor tentou junto ao Desportivo Brasil obter um percentual maior dos direitos econômicos do jogador, mas não obteve êxito.
A extensão entre as partes nunca chegou a preocupar, apesar do tempo relativamente curto do vínculo anterior: 31 de dezembro de 2021. Depois de algumas semanas de conversas, o consenso foi alcançado e o jovem, de 22 anos, ganhou mais três anos de vínculo.
O Grêmio seguiu o protocolo da Lei Pelé e colocou o valor para quebra de contrato em caso de negociação nacional na quantia mais alta possível. A norma no país faz com que o cálculo seja feito pelo salário mensal multiplicado por 13,3 (base de vencimentos com 13° e adicional de férias) e, posteriormente, vezes 100. Segundo a apuração de GZH, o resultado no caso de Brenno é superior a R$ 100 milhões. Para possíveis negociações internacionais, não há limitação da multa — e o valor estipulado pelo Grêmio é ainda maior.
A multa rescisória não chegou a ser tema das conversas entre Brenno e o Tricolor. O grande entrave das últimas semanas não envolveu o atleta diretamente, mas tratativas com a sua antiga equipe, o Desportivo Brasil-SP.
O Grêmio tentou conseguir uma fatia maior dos direitos econômicos junto aos formadores, mas não chegou a um acordo. Desta forma, o Tricolor seguirá com 60% de uma eventual transferência futura do jovem.