Depois de tantas reuniões e idas e vindas, Marcos Herrmann assumiu finalmente o futebol do Grêmio. Conheço-o muito bem, há anos, ainda mais porque ele trabalhou comigo durante a minha gestão no clube.
É verdade que não obteve os melhores resultados à época, mas deixou um legado de seriedade poucas vezes visto. Corretíssimo nas suas atitudes, privilegiando sempre os interesses do Grêmio, atende muito bem ao estilo de administração implantado pelo presidente Romildo Bolzan Júnior.
O departamento de futebol terá uma gestão profícua, dentro da realidade do clube, buscando vitórias, mas não incorrendo em erros que possam levar o setor à bancarrota, acumulando dívidas. Herrmann é um dirigente rigorosamente honesto com as coisas do Grêmio, preocupando-se sempre com o bem do Tricolor. Não tive oportunidade de conversar com ele, mas, por uma série de razões, passo a ser seu torcedor número um.
Por outro lado, na quinta-feira (22) à noite estreamos na Copa Sul-Americana, enfrentando um adversário desconhecido, fazendo com que a vitória na Arena seja fundamental. E quem faz essa afirmação é quem tinha muito receio do jogo contra o Independiente Del Valle, sem desmerecer o La Equidad.
O Grêmio vai com o que tem de melhor. Não haverá mais testes, até porque a busca pelos três pontos estreando em casa será decisiva para o restante da competição, considerando que somente o primeiro de cada grupo avança às oitavas de final.