Conforme se esperava, já começaram as mudanças internas no departamento de futebol do Grêmio. Saíram todos os dirigentes do departamento de futebol, o vice Paulo Luz e seus diretores. Conheço Paulo há muitos anos. Grande gremista, dedicado, discreto, íntegro e sempre pensando no clube. Imaginei que pela sua seriedade teria mais voz na função que exerceria.
Com toda a cautela possível e reforçando sempre que se trata de uma análise distante dos fatos, pareceu-me que Paulo Luz não teve o poder decisório, que deve ter um vice-presidente de futebol. Desconfio que foi muito pouco ouvido dentro do vestiário. Parece-me também que este é o conceito do clube em administrar um departamento de futebol, que, modestamente considero equivocado.
Reitero manifestações anteriores de que o presidente, autoridade máxima no clube, por ter múltiplos outros problemas para decidir, não pode ter a necessária presença física junto aos profissionais do futebol. Não pode comparecer a todos os treinamentos, ser a pessoa adequada para ouvir atletas e demais profissionais acerca de questões, por menores que sejam. Colocar um outro funcionário, por mais capaz que seja, para transmitir os fatos ao presidente com certeza não funciona.
Tenho sofrido muito, como gremista, com a forma como as coisas estão sendo decididas no clube e com os últimos resultados. No entanto, respeito. Mesmo que sejam conceitos diferentes dos meus, mas já frisei inúmeras vezes que posso estar equivocado.