A venda do atacante Pepê, do Grêmio, para o Porto, de Portugal, deixará os cofres do Foz do Iguaçu-PR cheios. Isso porque o clube paranaense possuía 30% dos direitos econômicos do jogador de 23 anos. Pelo Foz, Pepê fez 12 jogos e marcou cinco gols em duas temporadas — 2015 e 2016. Os valores darão fôlego ao clube após ficar uma temporada sem disputar competições.
Caso recebesse o valor bruto, o clube receberia cerca de R$ 29,43 milhões, mais R$ 981 mil pelo mecanismo de solidariedade da Fifa. No entanto, conforme o presidente do clube, Arif Osman, partes desse montante irão para empresários e investidores.
— Acabaremos ficando com menos da metade desse valor, em virtude de negociações que foram feitas, mas é um valor significativo para um clube desse tamanho. Espero que isso nos ajude a retornar à primeira divisão do paranaense e também galgar uma vaga na Série C do Brasileirão. Nosso objetivo é chegar lá em cinco anos. Nossa primeira obrigação é voltar a disputar as competições — disse Osman.
A volta à atividade é considerada fundamental para o clube paranaense para o futuro - ela aconteceria com ou sem a venda do atacante. A equipe foi rebaixada no Campeonato Paranaense de 2019 e pediu licença à Federação Paranaense de Futebol (FPF) em 2020. O Foz é um clube relativamente jovem no futebol, foi fundado em 2005 e, desde então, já disputou a primeira divisão do campeonato estadual por seis vezes (2009 e 2015 a 2019). O time também chegou a jogar a Série D (2015,2017 e 2019) e a Copa do Brasil, em 2019.
— Esperamos chegar à Série C em até cinco anos. Com esse dinheiro, podemos montar um bom elenco, contratar um bom técnico. Sem dinheiro ou com dinheiro, precisamos fazer uma boa competição para alcançar os nossos objetivos — completou.
Conforme o ge.globo, o clube paranaense só receberá a sua parte do dinheiro em agosto de 2022, visto que o pagamento será parcelado pelo time português.