A derrota para o São Paulo, no domingo (14), trouxe algumas preocupações para o torcedor do Grêmio e para a comissão técnica liderada por Renato Portaluppi. No entanto, a substituição de Maicon no intervalo não é considerado um problema de médio ou longo prazo.
— Conversei com ele (Maicon), me disse que estava bem para voltar. Mas, na entrada em campo, relatou que estava com a perna pesada, e achamos arriscado deixá-lo em campo, principalmente por ele sofrer com lesões recentemente — disse o treinador gremista, na entrevista coletiva.
Contra o São Paulo, o camisa 8 começou seu segundo jogo seguido depois de dois meses sem ter sequência. A última vez havia sido nos jogos contra o Vasco, pelo Brasileirão, e Santos, pela Libertadores, no começo de dezembro do ano passado. Depois, o jogador de 35 anos passou a tratar uma lesão muscular e não pôde atuar por oito partidas consecutivas.
Seu retorno foi gradual e, depois de cinco atuações saindo do banco de reservas, Maicon foi titular contra o Botafogo, no Rio de Janeiro, quando ficou em campo até os 12 do segundo tempo. Desde a volta, ele atuou em 201 minutos.
Apesar da substituição antes do previsto contra o São Paulo, o capitão da conquista do pentacampeonato da Copa do Brasil em 2016 não preocupa. Ele deve ter condições de atuar contra o Athletico-PR, na próxima rodada.
A apatia da equipe, a queda física e a desorganização dentro de campo após a saída de Maicon são alguns dos fatores que puderam ser percebidos na Arena — esses, sim, são aspectos que preocupam Renato.
— Quando perde o Maicon, parece que dá um apagão na equipe. Ele não vai poder jogar os 90 minutos, muito menos todos os jogos. Precisamos treinar um jogador no lugar dele para que não se sinta tanta falta. Não temos um jogador como Maicon e ele vem sofrendo com lesões. Precisamos parar para pensar — resumiu o comandante, na tentativa de explicar o péssimo segundo tempo apresentado por sua equipe, que levou a virada e foi completamente dominada no segundo tempo após a saída do capitão.