O empate em 1 a 1 entre Grêmio e Palmeiras, pelo Brasileirão, nesta sexta-feira (15), mostrou uma prévia do confronto que se repetirá mais duas vezes nas finais da Copa do Brasil, ainda sem data definidas. O primeiro jogo da decisão está marcado para Porto Alegre, e o segundo, na Arena Palmeiras, onde os paulistas têm vantagem. A grama sintética do estádio palmeirense foi uma das dificuldades apontadas por Diego Souza e também reconhecidas pelo técnico.
— Já joguei futebol, tem uma diferença muito grande. O Palmeiras está acostumado a jogar aqui. Se a gente já tivesse jogado... Então os jogadores sentiram um pouco, porque na primeira vez sempre sente — opinou Renato, na entrevista coletiva após a partida, revelando: — Vamos pensar em treinar no campo do São José, procurar saber se é igual a essa aqui. Se for necessário, vamos fazer treinamentos aqui (em São Paulo).
As decisões do torneio estão marcadas inicialmente para os dias 11 e 17 de fevereiro. Caso o Palmeiras vença a Libertadores, finais da Copa do Brasil adiadas para 28 de fevereiro e 7 de março. Independentemente das datas, Renato quer chegar na decisão em total equilíbrio com o adversário.
— A próxima partida aqui é a final da Copa do Brasil. Sem dúvida levaram vantagem, não é desculpa, mas o campo influenciou — concluiu.
Na quinta (14), os mandos de campo das finais foram sorteados. O presidente Romildo Bolzan ressaltou a ausência de torcida para projetar uma "neutralidade" no fator local, já que as decisões também não contam com saldo qualificado. A tese, no entanto, perdeu força após o empate desta sexta.
— É neutralidade nos dois campos pela ausência do torcedor. Aquele caldeirão, com aquela efervescência, o grito da torcida que empurra o time, isso não acontece em lugar nenhum. Então vai ser melhor para o time que se preparar melhor e estiver mais equilibrado, física e mentalmente — disse o dirigente, em entrevista ao Show dos Esportes, na véspera do empate pelo Brasileirão.