Com as chegadas de Robinho, Everton e Luiz Fernando, o Grêmio ganhou ainda mais poder ofensivo para a sequência da temporada. Atualmente, são cinco opções disponíveis (fora os jogadores oriundos da base) para Renato Portaluppi para as extremas do campo. Há ainda a possibilidade de Ferreira resolver o seu imbróglio com o clube e somar-se à disputa.
Com tantas possibilidades para o lado do campo, além dos titulares Alisson e Pepê, GaúchaZH procurou ex-atacantes gremistas para avaliarem quais devem ser escalados na equipe. Todos entendem que os próximos confrontos e treinamentos serão decisivos para qualquer modificação na briga por espaço.
Alisson mantido
Na visão dos ex-atletas do clube, o camisa 23 deverá ter lugar assegurado independentemente das alternativas apresentadas. Para Paulo Egídio, campeão da Copa do Brasil de 1989, Alisson é peça fundamental na engrenagem do time:
— É uma maquininha e corre para todos os lados. Tem dado certo — resumiu.
Ele ressalta que Everton acrescentará qualidade ao elenco, mas aponta que Pepê deve seguir como titular. O ex-jogador ressalta que o jovem já comprovou as virtudes:
— O Pepê é um grande jogador, apesar de jovem, já não é mais uma promessa. Tem características que agradam muito.
Time com Alisson, Pepê e Everton
No entendimento de Odair Mocellin, multicampeão pelo Tricolor na década de 1980, Alisson poderia ser remanejado para atuar mais centralizado, adiantando Jean Pyerre. Seria uma alternativa pela ausência de Diego Souza. Desta forma, o problema para as finais do Gauchão estaria resolvido. O campeão mundial acredita que o Grêmio ganharia com a mudança no estilo de jogo:
— Começaria com o Everton e Pepê, que consegue fazer o lado direito. Pode fazer por ser destro. Os caras já estão sabendo o estilo de jogo dele. O Everton é canhoto — explicou.
— Os outros eu deixaria para banco. Botar logo de cara é complicado — complementou sobre as outras alternativas.
Experiência pesará para Everton
Atacante campeão do Gauchão de 2007 e que fez parte do vice-campeonato da Libertadores no mesmo ano, Everton Costa defende a entrada do seu xará na equipe titular pela experiência. Porém, admite que Renato adota coerência no seu trabalho e não alterará a escalação.
— É mais experiente, mais rodado, mais bagagem e isso conta bastante — recomenda.