É consenso que a vitória de 2 a 0 conquistada nesta quarta-feira (26), em pleno Estádio Centenário, encaminhou o título estadual para o Grêmio. Isso não quer que o Caxias não possa reverter a decisão no próximo domingo, na Arena. Porém, uma vantagem considerável está em mãos tricolores.
Diante deste cenário, e tendo em vista a maratona de jogos que o time gremista terá pela frente na sequência da temporada, com Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores, GaúchaZH perguntou a colunistas se o técnico Renato Portaluppi deve preservar alguns de seus titulares para o duelo de volta da final do Gauchão.
Poupar, eu acho uma demasia. A vantagem é muito grande, mas tem que fazer um planejamento normal, como é para todos os jogos. Se um jogador vai estourar, não joga. O placar de 2 a 0 permite ao Grêmio não colocar ninguém no sacrifício. Então, se tem um jogador desgastado e com um reserva de bom nível, coloca. Ficou mais fácil de administrar o calendário com o 2 a 0.
Não, não deveria poupar. Além de ser uma decisão, Renato implementa neste momento uma nova mecânica de jogo, com movimentos que não executava quando tinha a individualidade de Cebolinha. Esses movimentos só se tornarão automáticos com repetição. A saída será preservar na minutagem. Ou seja, encaminha o jogo e usa as substituições para descansar os mais desgastados.
O Grêmio não deve poupar jogadores que estejam aptos para domingo. Vale faixa no peito e o resultado da ida não parece autorizar qualquer coisa parecida com menosprezo ao Caxias. Se a regra permite cinco trocas, Renato pode mexer durante a partida na certeza do título conquistado. Antes, descaracterizando o time, não seria bom.
Não deveria poupar. Claro que, se alguém estiver com algum desconforto, fica naturalmente de fora da partida contra o Caxias. Mesmo com a vantagem, é preciso confirmá-la. Vale a confirmação do título.