O Grêmio identificou um movimento interessante em seu quadro social durante a parada do futebol em virtude da pandemia do coronavírus. Além da projeção de queda de 30% nas receitas não se confirmar, não houve perda significativa no número de sócios. Isso porque, em vez de cancelarem as associações, 3 mil torcedores migraram para planos mais baratos.
A perda mais brusca de receita do quadro social chegou em abril, quando os cofres registraram quantia entre 10% e 15% inferior à que normalmente é arrecadada. Em maio e junho, os números se mantiveram estáveis.
O clube tem aproximadamente 85 mil sócios em dia — para se ter uma ideia, o Grêmio iniciou o ano com cerca de 90 mil associados adimplentes. Os resultados são considerados positivos pelo clube.
— Avaliamos o resultado da primeira fase do plano de contingência de forma positiva em relação ao comportamento do nosso quadro social. Acreditamos que o plano de benefícios e vantagens que lançamos no início de maio, foi bem aceito pelos sócios. Deste modo, em maio e junho não tivemos perdas adicionais de receita em relação a abril. Estamos cerca de 10 a 15% abaixo de nosso orçamento anual. Agradecemos, portanto, a todos os sócios que se mantém em dia com suas contribuições sociais, apesar da ausência de jogos na Arena e das dificuldades naturais da crise econômica — disse o CEO Carlos Amodeo.