Um dos maiores investimentos do Grêmio nos últimos anos, após 75 jogos e somente 11 gols marcados, André já teve seu destino na Arena definido pelo técnico Renato Portaluppi, responsável por sua chegada e seu principal defensor das críticas da torcida e da imprensa.
— Infelizmente tem jogadores que não conseguem se adaptar. A passagem do André não foi boa no Grêmio, ele não conquistou o carinho do torcedor. Vou ter uma conversa com ele. Nessas horas, o melhor é trocar de ares e procurar outro clube — afirmou Renato, em entrevista no começo desta temporada.
Desde então, o clube busca uma saída de consenso para o atacante que completará 30 anos em setembro. Algumas equipes, como Coritiba e Sport Recife já buscaram contato com a direção gremista.
Até o momento nenhum acordo foi selado e André segue treinando diariamente no CT Luiz Carvalho. E mesmo que seja um patrimônio pelo qual o Grêmio investiu alto, pagando 2,5 milhões de euros (R$ 10 milhões em março de 2018) ao Sport, em cinco vezes, além de uma entrada de 725 mil euros, sua reutilização está descartada.
Com contrato válido até 31 de dezembro de 2021, André custará aos cofres gremistas, apenas em salários, mais R$ 6,3 milhões caso o clube não consiga negociá-lo. E com a renegociação de parte dos vencimentos dos atletas anunciada nesta semana, mesmo que deixe Porto Alegre, ainda irá figurar na folha gremista até o final de 2022, prazo estipulado para a quitação dos 55% que o Tricolor não pagará aos jogadores entre abril e setembro deste ano.
A última partida do camisa 90 pelo Grêmio foi na derrota para o Flamengo, por 1 a 0, pelo Brasileirão, em novembro de 2019.