O imbróglio envolvendo Grêmio e Ferreira segue sem resolução. Depois do desacerto na renovação do contrato do atacante, que acabou pedindo, por meio de uma liminar na Justiça, a rescisão de seu vínculo com o clube, as partes seguem sem qualquer sinalização de acordo.
Em breve contato com a reportagem de Gaúcha ZH, o empresário Pablo Bueno, apontado pela direção gremista como o grande responsável pela falta de acordo, foi breve.
Apenas confirmou que seguirá buscando desvincular atleta do clube mesmo depois de a Justiça trabalhista ter indeferido o pedido por não terem sido apresentadas provas suficientes para justificar o rompimento do contrato, de acordo com despacho do juiz Renato Barros Fagundes, da 23ª Vara do Trabalho de Porto Alegre.
Como vínculo de Ferreira vence em junho de 2021, a direção tricolor procurou o agente do jovem para antecipar a renovação e evitar qualquer possível saída sem rendimentos financeiros. Sem acordo, o atacante de 22 anos acabou ficando de fora da lista de 30 inscritos para a fase de grupos da Libertadores e passou a ficar à disposição da equipe de transição, onde foi o grande destaque de 2019, ao terminar o Brasileiro de Aspirantes como artilheiro.
— Deve seguir na transição — disse Pablo Bueno sobre qual deve ser o destino de Ferreira, quando o Grêmio retomar suas atividades. No entender do procurador "agora é esperar".
O departamento de futebol gremista preferiu não se manifestar sobre o caso. Segundo o vice-presidente Paulo Luz, "este é um assunto que estamos tratando internamente, junto ao nosso departamento jurídico".