O Grêmio aguarda definição do Tribunal de Disciplina da Conmebol sobre atletas expulsos no Gre-Nal pela Libertadores. A defesa de Caio Henrique, Luciano, Pepê e Paulo Miranda foi apresentada em audiência realizada no dia 30 de março. Para o vice-presidente jurídico do Tricolor, Nestor Hein, a demora na divulgação das punições é motivo de apreensão.
— Nos causa certo medo. Existe uma supervalorização daquele fato. Não é algo que se deva aplaudir, mas foi um dos melhores Gre-Nais dos últimos dez anos, que no final os jogadores acabaram se desentendendo. Quanto mais cedo for definido, melhor — afirmou.
O vice jurídico destacou o bom comportamento da equipe nas últimas competições sul-americanas que participou.
— O Grêmio recebeu as tipificações em relação as atitudes dos jogadores e fez a sua defesa. Nosso carro chefe é o que o Grêmio tem sido o mais disciplinado da América do Sul. Explicamos que não somos um time violento. O histórico pacifista foi ressaltado — contou.
Para Nestor Hein, os clubes brasileiros encontram maiores dificuldades na relação com a Conmebol. Ele destacou a falta de influência da CBF na entidade.
— A CBF não tem penetração e influência na Conmebol. Isso se estende aos clubes brasileiros. O Santos foi punido (no caso Sánchez), sendo que havia consultado a situação do jogador no site da Conmebol. É uma entidade que sempre me assusta. Estou extremamente preocupado, pois qualquer coisa pode acontecer — finalizou.