O Grêmio adotou uma nova estratégia para marcar gols. Após o recesso para a Copa América, a equipe de Renato Portaluppi aumentou de forma significativa o número de gols marcados na bola aérea ofensiva, especialmente em cabeceios. No segundo semestre, quase metade dos gols anotados pela equipe gremista ocorreram desta forma.
No primeiro semestre, excluindo os jogos do Gauchão, o Grêmio marcou 19 gols em 17 jogos por Copa do Brasil, Libertadores e Brasileirão. No total, cinco foram marcados em jogadas de bola aérea ofensiva, o que corresponde a um total de 26% dos gols anotados.
Já após a Copa América, o número de gols em jogadas pelo alto disparou. Em oito jogos após o recesso, foram 13 gols marcados no total, sendo seis anotados através da bola aérea ofensiva, um percentual de 46%.
Na primeira metade do ano, marcaram de cabeça ou em jogadas pelo alto os jogadores Rômulo (em Avaí 1 X 1 Grêmio), Kannemann (em Grêmio 4 X 5 Fluminense), e Felipe Vizeu (uma vez em Grêmio 1 X 0 Atlético-MG e duas vezes em Grêmio 3 X 0 Juventude).
Já no segundo semestre, Pepê (em Grêmio 2 X 1 Vasco), Luan (no em Inter 1 X 1 Grêmio), David Braz (em Grêmio 2 X 0 Libertad), Pedro Geromel (em Grêmio 3 X 3 Chapecoense) e Diego Tardelli (uma vez em Grêmio 2 X 0 Libertad e outra em Grêmio 3 X 3 Chapecoense) balançaram as redes desta forma.
Cada vez mais, a bola aérea ofensiva se consolida como uma arma tricolor.