O Grêmio anunciou na terça-feira (23) a renovação de contrato de Ferreira, atacante do time de transição, até junho de 2021 com uma multa rescisória de R$ 221 milhões. No clube desde 2013, o jogador de 21 anos é visto como um bom driblador, em um processo de evolução rumo ao plantel profissional.
Atacante destro que atua pelo lado esquerdo – assim como Everton –, Ferreira sempre se destacou na base do Grêmio pelo poder de drible. Segundo Thiago Gomes, treinador da equipe de transição, o garoto conseguiu evoluir nos últimos meses nos aspectos táticos e também nas finalizações. Atualmente, ele é o artilheiro do Grêmio no Brasileiro de Aspirantes, com cinco gols em oito jogos.
— Quando você vê o jogo do Ferreira, a primeira coisa que chama atenção é o drible, a capacidade de enfrentar o adversário que ele tem. Às vezes, o zagueiro espera que o Ferreira vá ir para dentro e ele puxa para o fundo para fazer o cruzamento. Ele é um cara que mesmo no espaço curto consegue driblar — elogia Thiago Gomes.
— Ele é um menino que evoluiu muito. É um atleta de muito repertório de drible e técnica. Evoluiu não apenas na parte tática, mas também de conhecer mais o jogo. Ele tem feito a parte defensiva com maior sucesso, sabendo acompanhar muito bem o lateral — explica o treinador.
Os cinco gols no Brasileiro de Aspirantes também são resultado da evolução que o garoto tem apresentado. Ferreira se tornou um bom finalizador, destaca o treinador da transição gremista.
— Ele ganhou muito nesse último ano de trabalho.No ano passado, o Ferreira fez muitos jogos na transição sem marcar gol, agora é o artilheiro. Ele tem talento, potencial. É um cara que evoluiu nas finalizações, e seguimos trabalhando outros aspectos, como o chute de fora da área — completa.
Natural de Dourados, no Mato Grosso do Sul, Ferreira chegou ao Grêmio para a categoria sub-17 após se destacar em uma escolinha conveniada ao clube. A tendência é de que o garoto permaneça no elenco de transição pelo menos até o final do ano. A meta é de que o atacante siga o processo de evolução para poder ficar à disposição do time principal.
— O trabalho da transição é o meio do caminho entre base e profissional, um trabalho para lapidar o jogador. O atleta sempre terá o que evoluir, porque o futebol profissional tem uma exigência maior, mas o objetivo é fazer ele chegar o mais pronto possível — finaliza Thiago Gomes.