Foi só me manifestar na coluna de quarta-feira (26) sobre a ausência de novas contusões no elenco do Grêmio que surgiu a notícia de uma lesão em Michel. Parece que terá de realizar uma artroscopia, que é uma cirurgia no joelho. Estava bom demais.
Confesso que não entendo o mistério de tantas contusões, muitas delas musculares, e outras por traumas. Não me sinto capaz de simplesmente atribuir isso ao azar. Por outro lado, também não tenho condições de fazer um diagnóstico sobre quais seriam os motivos técnicos, físicos e médicos para tantas contusões.
Há especialistas para isso no Grêmio, dirigentes do departamento de futebol que, creio, são os responsáveis pelas decisões decorrentes do seu setor. E isso especialmente porque trabalham no dia a dia do futebol gremista. Dos especialistas, devem receber justificativas para tantos fatos extraordinários.
Minha experiência nessa função, onde estive por quatro anos consecutivos na vice-presidência, garante que o diálogo com os profissionais de todos os setores internos é fundamental, principalmente para quem tem a responsabilidade de decidir e adotar os procedimentos básicos do departamento diariamente. A cobrança aos profissionais especializados é parte integrante do trabalho.
É preciso saber o que há
Por mais leigos que sejamos, temos o dever de saber o que se passa no convívio diário para que possamos, inclusive, apoiar os profissionais.
Atualmente, o departamento de futebol é rigorosamente setorizado, com especialistas em todos os locais, que dão a maior assistência possível aos dirigentes e ao técnico para que o time possa jogar tudo o que sabe. A análise, então, deve ser feita rotineiramente.