A passagem de Catalino Rivarola pelo Grêmio foi marcada por conquistas. Campeão brasileiro, gaúcho e das copas do Brasil e Libertadores, o ex-jogador paraguaio tornou-se um ídolo gremista.
Perto de completar 54 anos, Rivarola vive atualmente em seu país natal e trabalha como empresário de jovens jogadores. Na véspera do jogo decisivo do Grêmio contra o Libertad, o ex-atleta deu entrevista ao programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha.
A primeira questão levantada foi sobre sua posição, a zaga. O paraguaio, ao lado de Adilson Batista, formou uma dupla vencedora no time dos anos 1990. Atualmente, Pedro Geromel e Walter Kannemann repetem o sucesso com títulos importantes. Perguntado sobre qual a melhor dupla, Rivarola respondeu:
— Eu deixaria para vocês falarem (risos). Sem dúvida, Geromel e Kannemann se adaptaram muito bem e são um pouco parecidos com nossa zaga na época de 1995.
Confira outros trechos da entrevista:
Sobre os três times do Paraguai já estarem classificados para a próxima fase da Libertadores
"O futebol paraguaio cresceu muito. Faz um tempo que está em alta quanto à estrutura e economia, e hoje está demonstrado".
Destaque entre os times paraguaios
"Hoje os três times estão bem, mas o Libertad fez um esforço para montar um bom time. O Cerro a mesma coisa e o Olímpia que é um time mais acostumado a jogar a Libertadores. Acho que o Olímpia está mais preparado que os outros times".
Sobre o jogo desta terça-feira
"Eu sempre torço pelo Grêmio, mas não vai ser fácil, porque o Libertad já mostrou lá em Porto Alegre", disse. "O torcedor e a diretoria está motivado, e acho que o Libertad vai entrar com tudo de novo para ganhar o jogo", completou.
Sobre saudade de Porto Alegre
"Lembranças muito boas do Grêmio, do grupo. Até hoje tenho amigos gremistas, colorados também. Com certeza Porto Alegre fica no meu coração", declarou Rivarola, admitindo ter saudade do chimarrão, hábito que adquiriu quando viveu na capital.