Passado o jogo desta quinta-feira, quando o Grêmio se classificou para a semifinal do Gauchão, o Tricolor precisa pensar e se preparar de forma adequada para tudo que vem pela frente.
O elenco tem número suficiente de atletas em condições de enfrentar a maratona que se seguirá. Sabemos que falta mais um zagueiro e, com as lesões de Paulo Miranda e Geromel, acrescidas da convocação de Kannemann, saltou ainda mais aos olhos essa carência.
Michel, mesmo que dê conta do recado, é uma improvisação. Mas sabe-se que o Grêmio está tentando a contratação de um atleta em nível de disputar a posição ou de ser um reserva à altura dos titulares.
Enquanto isso, sem o surgimento de um jogador da base ou da equipe de transição que possa ser aproveitado de imediato, os que estão jogando se esforçam para obter os resultados esperados.
Marcelo Oliveira também não deixa de ser uma improvisação e tenta superar suas eventuais dificuldades com muito esforço e dedicação, inclusive marcando contra o Juventude, em Caxias do Sul.
Voltando a olhar para a frente, além das finais do Gauchão, tem a Libertadores e, em aproximadamente 30 dias, o Grêmio fará 10 jogos. O planejamento deverá ser muito bem executado. O cumprimento deste plano, por óbvio, depende que não haja nenhum acidente de percurso — como, por exemplo, as malfadadas lesões.
Haverá jogos em que a presença de titulares será uma imposição. Por isso, repito: o planejamento deve atender a todos os tipos de necessidades.