Sem jogar desde 28 de janeiro, quando atuou durante 45 minutos no jogo contra o Juventude, Léo Moura se mostra otimista em sua presença na estreia do Grêmio na Libertadores, contra o Rosario Central, no dia 6 de março. O lateral ressaltou que há tempo hábil até a partida na Argentina para ter condições físicas.
— Não sei se terei condições ideais para jogar contra o Veranópolis, na próxima segunda-feira (25, pelo Gauchão), mas para a viagem tenho quase certeza que estará tudo bem — disse.
Além do otimismo em compor o grupo, Léo também mostra muita confiança em iniciar o jogo, mesmo respeitando a disputa de posição com Leonardo Gomes.
— Não tem esse negócio de ser titular apenas em casa. Se estiver em condições, tenho toda a vontade de começar jogando. O Renato já sabe que só entro em campo com "tanque cheio". Quanto ao Léo (Gomes), a gente disputa a posição, mas só tenho elogios a ele. É um menino sensacional e que tem muita bola. Procuro ajudá-lo muito para, no futuro, ele dizer que foi ajudado por mim. Tenho certeza que ele vai ter sucesso na carreira.
A parada de praticamente um mês não assusta o experiente jogador que, aos 40 anos, além dos treinamentos no clube, mantém a forma com trabalhos orientações na academia do prédio onde mora.
— A cada disputa, sempre há uma ansiedade muito grande para mim. Vem aí mais uma Liberta. Quem não sente algo quando vai começar uma disputa tão forte? Já tivemos o gosto de ter vencido uma e sempre entraremos querendo repetir — afirmou.
Se está ansioso e com confiança para o início da Libertadores, Léo Moura não esconde que, se tivesse que escolher apenas uma das quatro competições que o clube vai disputar, gostaria de ser campeão do Brasileirão.
— Eu gostaria de ganhar o Brasileirão. Ele é muito difícil e deixa o nome da gente marcado na história do clube. Já ganhei um (2009, pelo Flamengo) e acho que seria muito bom ter este título com a camisa do Grêmio — revelou.
Embora valorize o campeonato nacional, o jogador faz a ressalva de que o grupo do Grêmio tem condições de vencer mais de uma competição. Ele vê um elenco capaz de rivalizar e vencer os milionários plantéis de Palmeiras e Flamengo.
— Nós estamos muito fortes. Você vê Palmeiras, Flamengo se reforçando e investindo muito, mas o nosso grupo manteve a espinha dorsal. Isso é muito importante e faz a diferença. Além disto, vieram reforços importantes. Vamos dar muito trabalho em 2019.
Um dos reforços é Diego Tardelli, com o qual Leo Moura jogou no Flamengo. Brincando, o lateral lembra o parceiro.
— Para este eu já dei um título em 2009.