Ao menos momentaneamente, a direção do Grêmio acredita na diminuição do assédio de clubes brasileiros e argentinos sobre Kannemann. Apesar das investidas de Flamengo, Boca Juniors e Independiente, os dirigentes rechaçam a saída do zagueiro. Diante da valorização obtida pelo defensor argentino, já não se descarta um reajuste salarial.
Conforme o vice de futebol, Duda Kroeff, houve mais sondagens de empresários do que propostas. A única oferta oficial, diz o dirigente, foi feita pelo Boca Juniors.
— Não chegou a ser uma proposta formal, escrita, mas o presidente do Boca ligou para o presidente Romildo para saber se havia possibilidade (da saída de Kannemann). Foi uma conversa muito boa, ele ouviu que o jogador não sairia de jeito nenhum. Compreendeu e não insistiu mais — relatou Duda Kroeff.
O interesse do Flamengo por Kannemann, acredita o vice de futebol, deixou de existir no momento em que o clube carioca contratou Rodrigo Caio, zagueiro do São Paulo.
— O Flamengo não incomodou mais — sorriu.
O dirigente admite uma certa preocupação quando o clube assedia diretamente o jogador, com propostas elevadas. Neste caso, a solução pode ser negociar um novo salário.
— Se for uma coisa real, poderemos reavaliar as condições do atleta dentro do Grêmio. Se ele estiver feliz, fica — resume.
No final de novembro, Kannemann acertou a renovação de contrato até dezembro de 2021. Durante as férias, seu empresário, Martín Wainbuch, comunicou ao Grêmio o interesse do Independiente. Conforme Duda Kroeff, em momento algum o clube argentino apresentou proposta.