Uma das melhores notícias trazidas pelo presidente Romildo Bolzan Júnior neste final de temporada foi a possibilidade de, no próximo ano, o Grêmio voltar à carga nas negociações para a compra da gestão da Arena. Trata-se de um belíssimo estádio que a empresa OAS construiu com excelência e qualidade na obra. E sua participação deveria ter se esgotado quando o entregou ao Grêmio.
Mas, por razões contratuais — e não quero entrar nesse mérito — a administração dos jogos de futebol e afins ficou a cargo da chamada Arena Porto-Alegrense, que nada mais é do que um braço da construtora. Isso porque, na prática, tem maioria na direção da empresa que foi criada para gerir a casa gremista. Foi aí que começou uma sucessão de erros.
Poucas vezes se viu uma administração de estádio de futebol tão equivocada e despreparada para o assunto. Isso que pequenos problemas que ocorrem em todos os jogos não vêm à tona. Temos tido conhecimento, na maioria das vezes, de questões de utilização do gramado e de reclamações constantes do técnico e do departamento de futebol. Tenho certeza de que há um completo desconhecimento e experiência acerca dos fatos, o que gera uma total incompetência, mas não há má-fé, apenas um certo desinteresse em, pelo menos, aprender.
Romildo vai à luta
A popularidade e o alcance de uma entidade poderosa como o Grêmio acaba por sustentar um ramo de uma construtora cheia de problemas. Mas o presidente Romildo vai à luta. Vai tentar entregar a Arena para os gremistas. Esperamos que tenha sucesso na tarefa que terá pela frente.