Grêmio e Renato abriram nesta quarta-feira (7) as tratativas para a permanência do técnico para a próxima temporada. Um encontro entre os dois ocorreu no Hotel Deville, zona norte da Capital, onde o técnico reside. Foi o passo inicial das negociações. A partir de agora, será a vez de Gerson Oldenburg, o Gauchinho, empresário do treinador, sentar-se à mesa com Bolzan.
— O ritual é sempre o mesmo. Primeiro, eles se encontram, depois, eu sou chamado — comenta Oldenburg.
Como o representante de Renato está em São Paulo, com previsão de chegada apenas na sexta-feira (9), não existe ainda uma data marcada para que ele se reúna com Bolzan.
Caso se chegue a um acordo, será a terceira renovação de Renato. A primeira ocorreu em dezembro de 2016, depois da conquista do pentacampeonato da Copa do Brasil. A segunda, em dezembro do ano passado, na volta dos Emirados Árabes, onde o Grêmio havia disputado o Mundial de Clubes.
Bolzan deixa claro que a renovação não passa por resultados dentro de campo.
— Não depende de nada no ponto de vista de campeonato. O que nós manifestamos é um desejo recíproco, nós queremos e ele também quer permanecer — afirmou, antes de destacar a relação entre treinador e jogadores. —Agora tem um ajuste fino, ajustar todas as bases do contrato. Ele tem uma situação sólida, domina o grupo, tem um relacionamento com o clube já que é ídolo e tem segurança que tem toda a estrutura da comissão e do clube.
Em março, o Flamengo fez a Renato uma proposta de dois anos de contrato, com salário superior a R$ 1 milhão. Ao referir-se aos valores, o técnico disse que haviam lhe oferecido "dois caminhões de dinheiro". Ainda assim, ele preferiu permanecer no Grêmio.
Valorizado, Renato, informalmente, entra na mira de muitos clubes. Nenhum deles, contudo, ainda formalizou oferta até o momento.