Contra o América-MG, neste sábado (20), em Belo Horizonte, alguns jogadores do Grêmio estarão disputando algo mais do que os três pontos válidos no Campeonato Brasileiro. Como na Copa Libertadores da América são permitidos apenas sete atletas no banco de reservas, valerá para muitos uma condição de suplente contra o River Plate.
Um destes casos é o do zagueiro Paulo Miranda que concorre com Bressan o direito de ser opção aos titulares Pedro Geromel e Kannemann.
Ele teve um início de ano irregular. Vindo da Áustria, despertava desconfiança no torcedor, algo que diminuiu bastante com suas aparições em jogos do Brasileirão.
— Todos sabem que tive pouco tempo para me preparar. Entrando no Gauchão direto, no time de transição, tive férias muito curtas e a adaptação teve que ser do jeito que deu. Hoje sinto que evolui bastante no decorrer da temporada e estou tranquilo.
Esta tranquilidade decorre também dos resultados considerados bons quando o técnico Renato Portaluppi utiliza o chamado time alternativo.
— Todos que estão aqui têm a confiança do professor Renato e precisam aproveitar estas chances.
Ainda sem escalação de time definida e com desfalques, mesmo entre os reservas - Marinho e André estão fora da partida -, Paulo Miranda não abandona a ideia da busca de pontos para chegar ao título brasileiro.
— O pensamento não mudou. O Campeonato não acabou . Nosso objetivo sempre foi a primeira colocação. Lógico que estamos distantes, mas temos que ter consciência de que faltam nove jogos. Somando o maior número de pontos nestas partidas, no mínimo estaremos entre os quatro primeiros. Estamos focados.
A grande quantidade de lesões ou desfalques que o Grêmio vem sofrendo preocupam pela formação da equipe, mas não assustam o zagueiro que até entende os motivos para isto ocorrer.
— As lesões nesta fase acabam pegando muito os jogadores que atuam bastante. O final a temporada carrega muito no desgaste. Mas temos um grupo muito qualificado e os resultados mostram isso.
