Preservado por Renato Portaluppi do jogo contra o River Plate, em Buenos Aires, Luan deixou animados os médicos do Grêmio nesta quarta-feira (24). Durante todo o trajeto entre as capitais argentina e gaúcha, o atacante não reclamou de qualquer dor decorrente da fascite plantar no pé direito, nem do desconforto muscular que passou a sentir durante o treino de segunda-feira (22), que provocou seu veto para a partida.
Ainda nesta quarta, ele será levado para exame de ressonância magnética em uma clínica da Capital. Antes do treinamento de quinta (25), o jogador será reavaliado. Somente então será possível projetar suas chances de atuar no jogo de volta pelas semifinais da Libertadores, dia 30, na Arena.
O que preocupa é o fato de que o desconforto é no mesmo músculo que forçou uma longa parada em 2017. Em setembro, depois de retornar da Seleção Brasileira, Luan foi obrigado a parar por três partidas. Retornou dia 20 de setembro, contra o Botafogo, pelas quartas de final da Libertadores. Mesmo assim, só entrou nos minutos finais daquele jogo, no lugar de Ramiro.
— Em casos assim, sempre temos a orientação de investigar melhor antes de liberar o jogador — informa o médico Paulo Rabaldo, sem arriscar uma previsão quanto ao retorno.
O veto para o jogo no Monumental de Nuñez ocorreu depois de Luan ter sentido "pesada" a perna direita. De acordo com Rabaldo, por ter ficado fora de vários treinamentos em decorrência da fascite, Luan acusou o esforço demasiado.
— Como ele já era uma dúvida e tinha grande chance de não completar o jogo na Argentina, entendemos que seria melhor não utilizá-lo. Hoje, porém, ele já está sem dor — garante o médico.