Especialista em futebol sul-americano, o comentarista Lucho Silveira não se surpreendeu ao ver a forma como o Grêmio derrotou o River Plate na terça-feira (23), no Estádio Monumenal de Nuñez. Na véspera da partida, ouvido pelo site gauchazh.com, ele havia apontado a dificuldade da defesa argentina nos escanteios. Foi claro em sua projeção sobre a melhor maneira de o time de Renato Portaluppi marcar um gol.
— A bola do escanteio rápida na primeira trave. O River quase sofreu dois gols dessa forma contra o Independiente. E o Grêmio levou a decisão para os pênaltis contra o Estudiantes em uma jogada assim — disse Lucho, na ocasião.
O gol surgiu em cobrança de escanteio feita por Alisson, aproveitada pelo volante Michel que, de cabeça, mandou a bola para dentro da meta de Armani.
Dificuldade semelhante à enfrentada contra o Grêmio a zaga do River também havia vivido no gol marcado pelo Colón, em jogo realizado sexta-feira (19), em Santa Fe, pela Superliga Argentina. Após uma bola cruzada do lado direito, saiu o gol de Bueno, do Colón.
O outro gol de bola rápida feito pelo Grêmio e referido por Lucho Silveira foi dia 28 de agosto, na Arena, no jogo de volta contra o Estudiantes-ARG, pelas oitavas de final da Libertadores. Após falta batida da esquerda por Luan, Alisson chega antes da marcação e desvia de cabeça para vencer ao goleiro Andújar. Na decisão por pênaltis, o Grêmio ganhou de 5 a 3 e classificou-se para as quartas de final.
Lucho julga que ainda é cedo para apostar no que será feito pelo River no jogo de volta, dia 30, na Arena. A razão, segundo ele, é simples:
— Eles ainda estão assimilando o golpe de terça _ diz o comentarista, que amplia: — Eles arriscaram bastante, com dois homens de meio para atacar, e não tiveram sucesso. Talvez Gallardo volte com Ignacio Fernández no lugar de Quintero. E escale Pratto para ser o homem entre os zagueiros. O River flutuou muito na frente, sem ter oportunidade. Ainda é cedo para projetar