Após dois jogos sem a presença da banda na Arquibancada Norte da Arena, nas partidas contra Paraná e Ceará, a festa dos torcedores no espaço ocupado pela Geral no estádio voltou a acontecer contra o Atlético Tucumán. O jogo contra o time argentino encerrou um período de suspensão, imposto pelo clube, dos músicos das torcidas organizadas. A punição ocorreu por conta de confusões durante a semana do último Gre-Nal.
Na época, a Geral anunciou que não iria ao clássico no Beira-Rio. Apesar dos instrumentos liberados, o clube não tinha os músicos à disposição e a banda da torcida gremista não se fez presente no estádio colorado. Apesar de estar livre de todas as punições judiciais, a última encerrada no dia 5 de setembro, a banda que toca na Arena foi suspensa por orientação do clube para os jogos contra Paraná e Ceará.
A banda é administrada pelo Grêmio desde o início de 2016. O clube faz o controle sobre o acesso, instrumentos e a entrada no estádio. Mas os músicos são das torcidas organizadas, com a maioria pertencente a Geral.
Segundo o presidente Romildo Bolzan, a manutenção da boa relação entre a Geral e a direção do Grêmio depende do cumprimento das orientações e do bom comportamento dos torcedores.
— É uma relação que todos cumprindo sua parte, os protocolos do jogo, todos ficam feliz — comentou Bolzan.
Um dos responsáveis pelas questões da torcida do Grêmio, Thiago Floriano, Supervisor do departamento do torcedor gremista, garantiu que o clima para a sequência das decisões da temporada é o melhor possível
— A relação está boa, tudo equilibrado. A relação conosco nunca foi distante.
